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| Imagem do pôr do Sol na Ponta Negra em Manaus/AM |
Trabalhar no atendimento à crianças e
adolescentes com autismo é, simplesmente, uma grande viagem. É navegar
por mares nunca dantes navegados, ao sabor do inesperado, do que é
misterioso e, igualmente, encantador e prazeroso. Por isso, peço licença para citar Martha Medeiros, que traduz o que significa para mim esta viagem:
“ Viajar é transportar-se sem muita bagagem para melhor receber o que
as andanças têm a oferecer (...) é despir-se de si mesmo, dos hábitos
cotidianos, das realidades previsíveis, da rotina imutável, e renascer
virgem e curioso, aberto ao que lhe vai ser ensinado (...) Viajar é
olhar para dentro e desmascarar-se (...) Viajar requer liberdade para
arriscar (...) Viajando você é reinventado (...) Sair de casa é a
oportunidade de sermos estrangeiros e independentes, e essa é a chave
para aniquilar tabus. A maioria de nossos medos é herdada. Viajando é
que descobrimos nossa coragem e atrevimento, nosso instinto de
sobrevivência e conhecimento. Viajar minimiza preconceitos.”


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