sexta-feira, 28 de junho de 2013

Pelos direitos das crianças




      O desenvolvimento saudável de nossas crianças requer uma estrutura familiar e social adequadas. Apesar dos relatórios do UNICEF apontarem para avanços e conquistas de direitos nos últimos anos, sabemos que uma grande parcela de nossas crianças, por viverem na pobreza, carecem de condições básicas de saúde, como também de educação. Fatores que acabam gerando um processo de exclusão social dos mais perversos.

     Cabe  à sociedade, assim como, ao poder público zelar pelos direitos fundamentais da criança. Portanto, toda e qualquer política pública deve priorizar os melhores interesses dos pequenos, de modo a garantir o atendimento de suas demandas, promovendo o seu desenvolvimento num ambiente saudável e equilibrado.

     Se hoje nos deparamos com uma realidade onde aproximadamente 20%  de jovens brasileiros não estudam e nem trabalham, a famosa geração dos "nem, nem"; certamente deveríamos nos perguntar: Onde erramos? Que tipo de educação e atenção esses jovens receberam na infância e de que modo foram negligenciados ?

     Todo investimento feito na infância, certamente renderá bons frutos amanhã. Por outro lado a negligência nos custará muito caro. Por esta razão é importante destacar a Declaração dos direitos das crianças, inspirada na Declaração Universal dos direitos humanos, para que sirva de norte para as  ações voltadas para a proteção da infância, tanto no âmbito familiar quanto social. Conscientes disso, espera-se que possamos abraçar, de antemão, a responsabilidade individual e coletiva pelo bem estar dos pequenos brasileiros de hoje e, certamente, os grandes de amanhã.

Imagens Google



Declaração dos Direitos da Criança

1º Princípio – Todas as crianças são credoras destes direitos, sem distinção de raça, cor, sexo, língua, religião, condição social ou nacionalidade, quer sua ou de sua família.

2º Princípio – A criança tem o direito de ser compreendida e protegida, e devem ter oportunidades para seu desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, de forma sadia e normal e em condições de liberdade e dignidade. As leis devem levar em conta os melhores interesses da criança.

3º Princípio – Toda criança tem direito a um nome e a uma nacionalidade.

4º Princípio – A criança tem direito a crescer e criar-se com saúde, alimentação, habitação, recreação e assistência médica adequada, e à mãe devem ser proporcionados cuidados e proteção especiais, incluindo cuidados médicos antes e depois do parto.

5º Princípio - A criança incapacitada física ou mentalmente tem direito à educação e cuidados especiais.

6º Princípio – A criança tem direito ao amor e à compreensão, e deve crescer, sempre que possível, sob a proteção dos pais, num ambiente de afeto e de segurança moral e material para desenvolver a sua personalidade. A sociedade e as autoridades públicas devem propiciar cuidados especiais às crianças sem família e àquelas que carecem de meios adequados de subsistência. É desejável a prestação de ajuda oficial e de outra natureza em prol da manutenção dos filhos de famílias numerosas.

7º Princípio – A criança tem direito à educação, para desenvolver as suas aptidões, sua capacidade para emitir juízo, seus sentimentos, e seu senso de responsabilidade moral e social. Os melhores interesses da criança serão a diretriz a nortear os responsáveis pela sua educação e orientação; esta responsabilidade cabe, em primeiro lugar, aos pais. A criança terá ampla oportunidade para brincar e divertir-se, visando os propósitos mesmos da sua educação; a sociedade e as autoridades públicas empenhar-se-ão em promover o gozo deste direito.

8º Princípio - A criança, em quaisquer circunstâncias, deve estar entre os primeiros a receber proteção e socorro.

9º Princípio – A criança gozará proteção contra quaisquer formas de negligência, abandono, crueldade e exploração. Não deve trabalhar quando isto atrapalhar a sua educação, o seu desenvolvimento e a sua saúde mental ou moral.

10 º Princípio – A criança deve ser criada num ambiente de compreensão, de tolerância, de amizade entre os povos, de paz e de fraternidade universal e em plena consciência que seu esforço e aptidão devem ser postos a serviço de seus semelhantes.
               



sexta-feira, 21 de junho de 2013

MANAUS ACORDOU, TAMBÉM!!!

        O Brasil está vivendo um momento ímpar em sua história. A população adere aos protestos como forma de expressar o que pensam do sistema político vigente. E, assim, manifestam sua indignação e insatisfação com o modo como os recursos públicos são administrados. Tudo tem início a partir de um movimento pequeno que funciona como um estopim e detona toda a insatisfação do povo brasileiro contra as muitas fragilidades do sistema, nas diferentes áreas: transporte, saúde, educação, políticas públicas, combate à corrupção, obras superfaturadas, dentre outras. 


Solange Oliveira dando aula  sobre Ética e Cidadania, na rua.

        Os protestos se estendem por todas as capitais brasileiras, com maior intensidade nas grandes metrópoles. Na carona do movimento surgem os grupos radicais cuja ação é marcada por atos de vandalismo, o que de certo modo acaba por colocar em risco a legitimidade dos protestos.
     

       No entanto, é inegável de que se trata de um movimento democrático que abriga sobre um enorme guarda-chuva as variadas questões que  afetam, de forma direta ou indireta, o cotidiano da população brasileira. Os jovens vãos às ruas e dão um belo exemplo de cidadania, em sintonia uma só voz ecoa: O GIGANTE ACORDOU!!!! 

          Que a classe política possa interpretar as vozes que ecoam do seio das manifestações, de modo a atender suas demandas, como também, corrigir as deficiências que o sistema apresenta e que tanto afetam e comprometem o bem estar do povo brasileiro, assim como, limitam o crescimento e desenvolvimento, sobretudo, econômico e social. 

          






Para a juventude brasileira, nota 10!!!

quarta-feira, 19 de junho de 2013

FAZENDO ARTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL



  "O mundo é repleto de símbolos e significados que possibilitam grandes descobertas nesta fase da infância. A arte possibilita o desenvolvimento de atitudes essenciais para o indivíduo como o senso crítico, a sensibilidade e a criatividade. A arte faz parte da vida da criança como instrumento de leitura do mundo e de si mesma.
    No processo de aprendizagem em Artes Visuais, a criança exterioriza seu mundo interno, sua personalidade e seu modo de ver e de sentir as coisas. Ela traça um percurso de criação e construção individual que envolve escolhas, experiências pessoais, aprendizagens, relação com materiais e sentimentos. A criação é exclusividade das crianças, mas cabe ao professor alimentar esse percurso de forma intencional, oferecendo propostas e experiências variadas."(http://infanciacomarte.blogspot.com)


Pintura com prato de papelão e técnica do carimbo

Lindas borboletas  com pratos descartáveis

Carimbos com as mãos

Pintura a dedo

Jacaré de sucata

Robô de papelão

Pintura carimbo com a borracha do lápis

terça-feira, 18 de junho de 2013

Ideias criativas para trabalhar a leitura e a escrita

        O processo de aquisição da leitura e escrita deve considerar o aspecto lúdico, por isso é importante trabalhar com materiais de diferentes texturas e composição. Nossas crianças tem necessidade de manipular objetos, pois a construção de conceitos requer a ação dos vários sentidos. Quanto mais colorido e variado forem os recursos, maior interesse despertará nas crianças. Só posteriormente devemos introduzir o lápis e o papel, caminhando do concreto para o abstrato e da prática para a teoria.

        Algumas sugestões de materiais para as séries iniciais:

Leitura e escrita

Elabore as letras do alfabeto com diferentes texturas, como por exemplo: algodão, lixa, tecido, papéis de diferentes texturas, etc.



Dados confeccionados com caixas de sucos de base quadrada. Construa uma caixa em forma de dado. Depois é só brincar de formar palavras.
Leitura e escrita


domingo, 16 de junho de 2013

A Educação para todos, via escolarização, é possível???




     Nunca se questionou tanto sobre a qualidade da educação quanto nos dias atuais. Principalmente pelo fato de que esta, ao contrário das expectativas, não tem conseguido atender as demandas da sociedade atual. As avaliações nacionais com suas estatísticas corroboram com os fatos. Inúmeras são as tentativas governamentais, através de programas e políticas as mais diversas,  visando minimizar os resultados da má qualidade do ensino público. Afinal, onde estaremos errando? Em que direção deveríamos caminhar? Possivelmente, a reflexão abaixo nos permita partir de algum ponto:

“Nem as novas atitudes dos professores em relação aos alunos, nem a proliferação de práticas educacionais rígidas ou permissivas (na escola ou no quarto de dormir) , nem a tentativa de prolongar a responsabilidade do pedagogo até absorver a própria existência de seus alunos vai conseguir a educação universal. A atual procura de novas saídas educacionais deve virar procura de seu inverso institucional: a teia educacional que aumenta a oportunidade de cada um de transformar todo instante de sua vida num instante de aprendizado, de participação, de cuidado. Esperamos contribuir com conceitos válidos aos que se ocupam dessa pesquisa no campo educacional — e também aos que procuram alternativas para outras indústrias de serviço estabelecidas.” Ivan Illich


quarta-feira, 12 de junho de 2013

APRENDER COM PRAZER



     “Amai a infância; favorecei seus jogos, seus prazeres, seu amável instinto. Quem de vós não se sentiu saudoso, às vezes, dessa idade em que o riso está sempre nos lábios e a alma sempre em paz. Por que arrancar destes pequenos inocentes o gozo de um tempo tão curto que lhes escapa, de um bem tão precioso de que não se podem abusar?” Rousseau.



O bom ensino garante a aprendizagem e esta por sua vez proporciona o desenvolvimento do indivíduo, qualificando-o. Isto porque, pela apropriação de novas habilidades e competências  o sujeito torna-se apto à superar os desafios que a vida lhe impõe, sejam eles de natureza: afetiva, motora, física, cognitiva ou social. Cada novo conhecimento produz novas habilidades e competências. 

Eis algumas sugestões de jogos que visam o desenvolvimento de conceitos matemáticos, coletados no Google, de fácil confecção e baixo custo. Mãos à obra!!!

Para Piaget, a construção do conceito de número se dá a partir de todos os tipos de relações que a criança estabelece entre os objetos do seu cotidiano. A sistematização deste conceito tem continuidade e se consolida  nos desafios que são propostos aos pequenos.