Nunca se questionou tanto sobre a qualidade da educação quanto nos dias atuais. Principalmente pelo fato de que esta, ao contrário das expectativas, não tem conseguido atender as demandas da sociedade atual. As avaliações nacionais com suas estatísticas corroboram com os fatos. Inúmeras são as tentativas governamentais, através de programas e políticas as mais diversas, visando minimizar os resultados da má qualidade do ensino público. Afinal, onde estaremos errando? Em que direção deveríamos caminhar? Possivelmente, a reflexão abaixo nos permita partir de algum ponto:
“Nem as novas atitudes dos professores em relação
aos alunos, nem a proliferação de práticas educacionais rígidas ou permissivas
(na escola ou no quarto de dormir) , nem a tentativa de prolongar a
responsabilidade do pedagogo até absorver a própria existência de seus alunos
vai conseguir a educação universal. A atual procura de novas saídas
educacionais deve virar procura de seu inverso institucional: a teia
educacional que aumenta a oportunidade de cada um de transformar todo instante
de sua vida num instante de aprendizado, de participação, de cuidado. Esperamos
contribuir com conceitos válidos aos que se ocupam dessa pesquisa no campo
educacional — e também aos que procuram alternativas para outras indústrias de
serviço estabelecidas.” Ivan Illich
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