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O processamento sensorial é a
habilidade do sistema nervoso central de dar respostas adequadas às informações
trazidas pelos sentidos. Para que dessa forma se possa ter um uso eficiente do
corpo no ambiente.
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O cérebro processa as informações
que nos chegam do meio exterior através dos sentidos: tato, olfato, paladar,
visão e audição; como também, dos sentidos vestibular (equilíbrio) e
proprioceptivo(consciência corporal). No entanto, em crianças que apresentam déficit
neste processamento, as informações chegam desorganizadas, produzindo
comportamentos menos funcionais e com reduzida capacidade adaptativa.
Exames clínicos não são capazes
de precisar qual a natureza específica do transtorno, no entanto, uma observação
atenta do comportamento infantil nos permitirá perceber que áreas da fisiologia
da criança foram afetadas e que carecem, portanto, de uma intervenção no
sentido de minimizar seus efeitos sobre a conduta e o desenvolvimento dos
pequenos.
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O sinal de alerta dispara quando
a vida social e o desempenho, especialmente, nas AVD’s (atividades de vida
diária) são afetados.
No Brasil, infelizmente, há pouco
diagnóstico, o que leva à negligência das crianças que apresentam esta
condição. Quando o comportamento não é percebido como resultado de um distúrbio
sensorial; crianças com o transtorno, acabam sendo rotuladas de mal educadas e
sem limites.
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Pequenas alterações no
comportamento quando se tornam exacerbadas, tem um fundo neurofisiológico e
isso requer mais atenção.
SINAIS DE ALERTA
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- Reduzida habilidade nas interações sociais – que se manifesta pela menor participação nas atividades lúdicas e brincadeiras; como também, no isolamento social.
- Menor frequência nas respostas adaptativas – as crianças são menos adaptadas, manifestando dificuldades em responder de forma adequadas as demandas do meio social.
- Baixa autoestima e reduzida autoconfiança – as crianças evitam atividade em grupo e podem se sentir mais frustradas por não conseguirem atender as demandas do meio social.
- Comprometimento nas AVDs(atividades de vida diária); nas habilidades motoras fina e grossa; e no desenvolvimento sensoriomotor;
- A criança cai, frequentemente, esbarra em móveis e objetos. É dependente da visão para a ação.
- Desenvolvimento da aprendizagem comprometido – as crianças tendem a apresentar problemas e dificuldades na aprendizagem, sobretudo, escolar.
- Baixa atenção e dificuldade em seguir uma atividade sequenciada;
- Baixa tolerância a determinadas texturas dos alimentos (dificuldade com alimentos sólidos); pode haver aversão a determinados alimentos ou comer de forma compulsiva.
- Intolerância a determinados estímulos sensoriais, tais como: ruídos e cheiros.
- Medo de altura ou aversão à geleca e a areia;
- Déficit na consciência corporal. Na modulação da força (ao pegar o copo amassam). Atraso na aquisição dos marcos motores.
- Hipotonia – articulações moles, dificuldades em atividades bimanuais; geralmente são lentas na execução de tarefas;
- Dificuldade em movimentos alternados; parecem desajeitadas, preguiçosas e desmotivadas,
- Cansam-se facilmente; parecem fracas em relação a outras crianças;
- Ausência de brincadeiras com enredo e limitações no pensamento simbólico;
TRATAMENTO
A terapia de integração sensorial
surge como ferramenta para ajudar no desenvolvimento das habilidades e
capacidades de sujeitos afetados pelo transtorno sensorial.
O estímulo
sensorial que provem dos sentidos, em condições normais, é processado e
integrado ao sistema nervoso central, de tal forma que permite a organização e
o planejamento da resposta, em forma de adaptação e aprendizagem. Com o tempo o
organismo vai se adaptando ao estímulo sensorial, produzindo respostas cada vez
mais ricas e sofisticadas.
Na criança que apresenta o
transtorno sensorial, o estímulo entra, mas a integração é alterada e o
planejamento da resposta fica comprometido. Como consequência ela apresenta
respostas mais pobres e inadequadas; com estratégias menos eficientes.
Manifestando um comportamento disfuncional e pouco adaptativo.
O objetivo da terapia é enriquecer
e retroalimentar o Sistema Nervoso Central com estímulos sensoriais que atendam
a demanda da criança, de modo que se obtenham repostas mais
ricas e eficientes, visando sua adaptação ao meio.
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A terapia usa estímulos
VESTIBULARES, PROPRIOCEPTIVOS e TÁTEIS, principalmente, visando criar mais
conexões cerebrais, para que a criança se torne mais adaptada. E, assim, possa
prestar mais atenção, melhorar sua capacidade de socialização, tornando-a mais
tolerante e menos defensiva.
A atividade deve ser
significativa e funcional. Com objetivo e direcionamento; e desafios de acordo
com a capacidade da criança.
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Dentre elas, destacam-se: brincadeiras, jogos
de movimento, jogos de regras, brincadeiras de faz de conta, imaginação e
criatividade, expressão corporal, expressão gráfica, todas enriquecidas
sensorialmente para favorecer o processamento sensorial.
Para saber mais:
https://lagartavirapupa.com.br
centroevolvere.com.br/blog/transtorno-do-processamento-sensorial-e-algo-serio/
Para saber mais:
https://lagartavirapupa.com.br
centroevolvere.com.br/blog/transtorno-do-processamento-sensorial-e-algo-serio/









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